Mal secreto (Raimundo Correia)
Se a cólera que espuma, a dor que mora N’alma e destrói cada ilusão que nasce, Tudo o que punge, tudo o que devora coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora Ver através da máscara da face, Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse;
Quanta gente que ri, talvez, consigo, Guarda um atroz, recôndito inimigo, Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe, Cuja ventura única ...
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