(UFPB-PB) Leia o seguinte trecho do poema “Tristezas de um quarto-minguante”, de Augusto dos Anjos:
“Do observatório em que eu estou situado
A lua magra, quando a noite cresce,
Vista, através do vidro azul, parece
Um paralelepípedo quebrado!
O sono esmaga o encéfalo do povo.
Tenho trezentos quilos no epigastro...
Dói-me a cabeça. Agora a cara do astro
Lembra a metade de uma casca de ovo.
Diabo! Não ser mais tempo de milagre!
Para que esta opressão desapareça
Vou ...
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