Escrito por Graciliano Ramos em 1938, "Vidas Secas" é uma obra-prima do modernismo e mesmo de toda a literatura brasileira. Trata-se de narrativa pungente, onde o drama do nordestino, tangido de seu lar pela inclemência da seca, é contado de forma árida, seca e bastante realista, numa sintonia bastante eficaz entre forma e conteúdo.
O texto a seguir é um excerto de "Vidas Secas":
"Olhou a catinga amarela, que o poente avermelhava. Se a seca chegasse, não ficaria planta verde. Arrepiou-se. ...
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